A importância da profissão: endocrinologista!

O profissional endocrinologista é um especialista em endocrinologia – que tem como base os estudos do sistema endócrino e suas secreções, que denominamos como secreções fisiológicas.

O nome dessa função tem origem do grego, onde o “endo” significa interno e o “krino” significa secretar ou separar – sendo assim, uma secreção interna, ou então à liberação dos hormônios.

As principais áreas que o endocrinologista atua são os de tratamento de: obesidade, doenças da tireoide, diabetes, perturbações da glândula hipófise, distúrbios da menstruação e entre outros. Para se tornar um profissional endocrinologista são necessários 2 anos de residência em clínicas médicas – e mais 2 anos de residência em endocrinologia.

O que é o sistema endócrino?

Definimos o sistema endócrino como um conjunto de glândulas que ficam responsáveis pela produção de hormônios que são lançados pelo corpo através do sangue – até finalmente chegarem aos seus órgãos de função. Junto do sistema nervoso, eles controlam todas as funções de nosso corpo.

O responsável por essa integração é o hipotálamo – um grupo de células nervosas que está localizada na base do encéfalo. As glândulas endócrinas estão espalhadas em diferentes regiões do nosso corpo, como: tireoide, paratireoides, pâncreas, timo, hipófise, glândulas sexuais e as suprarrenais. Por isso o endocrinologista é um profissional tão importante!

Tireoide

Esse órgão está localizado no pescoço, sendo o responsável por produzir a tiroxina – um hormônio que controla a velocidade do metabolismo celular, na manutenção do calor e peso corporal, ritmo cardíaco e crescimento.

Paratireoide

Ela consiste em 4 pequenas glândulas, que ficam bem atrás da tireoide. Tem como principal função produzir o paratormônio – uma substância que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue. A diminuição desse hormônio pode reduzir a quantidade de cálcio, o que acaba trazendo sintomas de contração violenta dos músculos.

Pâncreas

Este órgão produz dois hormônios muito importantes – a insulina e o glucagon. Mas além disso, ele é considerado uma glândula mista, pois também é encarregado de produzir o suco pancreático, que é lançado diretamente no intestino delgado, desempenhando um papel importantíssimo na digestão do organismo.

A insulina controla a entrada da glicose nas células e o armazenamento no fígado – na forma de glicogênio. A sua carência ou baixa produção pode acabar provocando o diabetes, doença essa que se caracteriza pelo excesso de glicose no sangue.

Timo

Apesar do nome peculiar, o timo está localizado bem entre os pulmões – sendo o responsável por produzir um hormônio que atua na defesa do organismo do recém-nascido contra diversos tipos de infecções.

Hipófise

Situando-se no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro, esse órgão é responsável pela produção de diversos hormônios – entre eles, destacamos o hormônio do crescimento.

A hipófise é considerada uma glândula mestre do corpo, pois consegue estimular o funcionamento de outras glândulas, como as sexuais e a tireoide. Seu excesso de produção pode provocar gigantismo, enquanto sua carência pode desencadear o nanismo. Outro hormônio que esse órgão produz é o antidiurético, que permite ao corpo economizar água na excreção.

Glândulas sexuais

São os ovários – sistema reprodutor feminino – e os testículos – sistema reprodutor masculino. Ambos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Sendo assim, enquanto os ovários produzem o estrogênio e a progesterona, os testículos produzem hormônios diversos, entre eles a famosa testosterona.

Suprarrenais

Essas glândulas estão localizadas logo acima dos rins e produzem a adrenalina – um hormônio que prepara o corpo para a ação. Os efeitos da adrenalina podem provocar taquicardia, aumento da frequência respiratória, aumento da taxa de glicose no sangue e contração dos vasos sanguíneos da pele.

Endocrinologia e metabologia

A endocrinologia e a metabologia caminham juntas, pois ambas buscam um melhor entendimento e aproveitamento das reações que permitem o desenvolvimento e o crescimento adequados – entre eles destacamos fertilidade, peso e envelhecimento – para otimizar a saúde das pessoas através de uma abordagem de prevenção de doenças antes de sua manifestação.

Enquanto a endocrinologia mostra um campo vasto no tratamento de órgãos que produzem hormônios, a metabologia é a ciência que estuda os mecanismos químicos que permitem o funcionamento perfeito desses órgãos.
Sendo assim, o resultado é a busca de uma qualidade de vida elevada com:

  •         Alimentação e dieta saudável;
  •         Exercícios físicos regulares;
  •         Qualidade do sono;
  •         Manutenção do estresse e problemas do dia-a-dia;
  •         Tratamento adequado das funções hormonais.

Principais áreas de atuação do endocrinologista

Como sabemos, o endocrinologista estuda as alterações metabólicas e os distúrbios decorrentes da deficiência ou o excesso hormonal. Para isso ele investiga, trata e realiza os devidos acompanhamentos. Dependendo do quadro clínico do paciente, a área de atuação desse profissional pode mudar bastante. Entre essas áreas, destacamos:

Diabetes

Os fatores principais dessa condição são o excesso de peso, histórico familiar, pressão alta ou alterações drásticas da gordura no sangue. Caso o paciente beba muita água, vá muito ao banheiro e ainda perde peso, este pode ser um sinal de diabetes.

Uma alimentação inadequada e algumas doenças específicas podem desencadear um grande aumento do colesterol e dos triglicerídeos, tanto em adultos quanto em crianças.

Tireoide

Consiste em nódulos e/ou no aumento do volume do pescoço. Os sintomas mais palpáveis são insônia, nervosismo, alterações no ritmo intestinal, coração acelerado ou desacelerado, ganho ou perda de peso e excesso de frio ou calor.

Obesidade

Essa condição pode desencadear diversas outras doenças, além de representar um risco para a saúde de crianças e adultos.

Osteoporose

Considerada uma doença crônica, ela se apresente por dores e fraturas frequentes nos ossos – significando um desgaste e enfraquecimento ósseo.

Reposição hormonal da menopausa

Esse é um tipo de tratamento que o endocrinologista pode oferecer para mulheres que sofrem com esse incômodo. Ele é feito com hormônios iguais aos da própria paciente, que faz com que amenize o desconforto e riscos causados pela menopausa.

Andropausa

Essa é uma condição que pode apresentar sintomas de disfunção sexual, cansaço e diminuição da força na musculatura. Isso ocorre durante o envelhecimento causando uma diminuição dos hormônios masculinos.

Distúrbios da puberdade

Esta é uma condição que envolve o desenvolvimento precoce de crianças – como o crescimento de pelos pubianos, odor axilar e crescimento das mamas. Esses distúrbios hormonais podem ocorrer durante qualquer fase da infância até a adolescência e necessita de uma avaliação.

Distúrbios da menstruação

São as alterações no ciclo menstrual feminino, que pode significar alguns problemas hormonais que merecem atenção.

Doenças da hipófise

Pode aparecer tumores nesta região, o que leva a presença de leite nas mamas – em períodos de amamentação, junto com mudanças faciais, dores de cabeça, distúrbios de visão e até mesmo o aumento dos pés.

Doenças da glândula suprarrenal

Os sintomas se caracterizam por estrias avermelhadas, pressão alta e baixa, puberdade precoce, aumento de peso, pelos excessivos e endurecimento da pele – isso tudo podem ser sinais de problemas nessa glândula.

Crescimento

Quando as funções hormonais, genéticas e/ou nutricionais sofrem uma alteração, pode ocorrer o crescimento deficiente ou excessivo em crianças pequenas.

Excesso de pelos

Essa é uma condição marcada pelo excesso de pelos na face, acne ou aumento da musculatura – tudo isso por conta de uma produção em abundância de hormônios masculinos.

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