Que a tecnologia está mudando nossas vidas não é novidade para ninguém. Aqui no blog mesmo já falamos muito sobre isso, desde aplicativos que ajudam no dia a dia dos profissionais de saúde até como ela pode auxiliar na redução de custos de uma clínica médica.
Mas, nesse cenário algumas inovações em saúde vão mais além. Elas alteram a maneira como trabalhamos, contribuindo positivamente para a prática da medicina, oferecendo melhores condições de vida para os pacientes e revolucionando a maneira como lidamos com a saúde.
Confira no artigo de hoje as maiores inovações tecnológicas do setor!
3D na educação e na prática
Vamos começar a nossa lista com uma evolução na maneira de ensinar os futuros médicos. O Brasil, assim como outros países, tem a necessidade de mais profissionais capacitados na área da saúde, principalmente em regiões do Norte e Nordeste do país.
Nesse contexto, a tecnologia pode auxiliar na agilidade da formação profissional e, também, na qualidade dos cursos. Empresas como a americana 3D4medical já oferecem a possibilidade de os alunos estudarem anatomia humana sem a necessidade de abrir um cadáver. Mais que analisar, o software permite simulações realistas e integração com dispositivos de realidade virtual.
Outra inovação em saúde que utiliza 3D, criada pela startup EchoPixel, promete revolucionar a maneira como os médicos analisam uma Tomografia Computadorizada. Os órgãos analisados são exibidos através de hologramas, permitindo uma manipulação simplificada. Para entender melhor confira esse vídeo.
Integração wearables, big data e IA
Wearables é como são chamadas as tecnologias vestíveis, como os relógios inteligentes que podem controlar, dentre outras coisas, o batimento cardíaco de quem os utiliza. IA é a sigla para Inteligência Artificial e Big Data é a ciência que analisa um montante gigantesco de dados.
Quando aliamos esses três elementos em função da saúde temos resultados fantásticos. Um bom exemplo é o AliveCor, aparelho que cabe no bolso e mede ECG’s em tempo real. O software analisa tanto o eletrocardiogramas feito na hora quanto o seu histórico em busca de anomalias.
O Big Data entra nesse contexto justamente na análise das informações coletadas pelos dispositivos. É possível, por exemplo, considerar o histórico de todos os seus familiares cujos dados estejam on-line para determinar quais as chances de você apresentar uma doença cardiovascular.
Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), inovação em saúde
Não podemos falar de inovação em saúde e de análise de dados sem citar o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Ele agiliza muito as consultas ao disponibilizar todas as informações do paciente com poucos cliques, independentemente se o médico está consultando no computador, tablet ou celular.
Isso é possível graças ao armazenamento em nuvem, onde as informações não estão em um computador específico, mas em um servidor que pode ser acessado de qualquer lugar e a qualquer hora.
Por meio dessa ferramenta é possível acessar o histórico familiar dos pacientes, o registro dos medicamentos receitados no passado e os que estão em uso. Além disso, é possível visualizar os diagnósticos, pregressos e interação medicamentosa em um layout simples e sensitivo.
Órgãos em chips
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, apenas nos EUA são utilizados mais de 26 milhões de ratos de laboratório por ano para testes das mais variadas drogas e inovações em saúde. Mas, será que a tecnologia não é capaz de substituir esses animais?
Isso é o que promete o Wyss Institute, da Universidade de Harvard. A ideia consiste, basicamente, em utilizar microchips alinhados por células humanas vivas que poderiam revolucionar o desenvolvimento de medicamentos, a modelagem de doenças e a medicina personalizada.
Atualmente a concepção de um novo tratamento pode custar até 2 bilhões de dólares para um laboratório. Nesse contexto, além de eliminar os testes em animais, os chips poderiam baratear consideravelmente a busca por novas drogas – sendo esse o principal argumento dos criadores. Confira nesse vídeo como a novidade funciona.
Impressão de medicamentos
As impressoras 3D, por si só, já não são tão novidade em nossa realidade. Mas, a impressão de medicamentos é uma proposta inovadora que possibilita, dentre outras coisas, a personalização do tratamento dos pacientes nos mínimos detalhes.
De acordo com a empresa Aprecia Pharmaceuticals, que imprimiu o primeiro medicamento 3D dos Estados Unidos, os médicos poderiam considerar fatores como idade, sexo e histórico genético para imprimir a droga perfeita para um determinado paciente.
Além disso, a administração pode ser consideravelmente simplificada, possibilitando dosagens únicas e tratamentos via oral para casos onde isso não é possível atualmente. Já pensou poder receitar exatamente o que seu paciente precisa, com base em dados dele mesmo?
BioEletrônicos
Por fim, fecharemos o artigo falando de uma inovação em saúde que parece ter saído direto de um filme de Ridley Scott. A empresa GSK Bioeletronics propõe que os medicamentos do futuro não serão pílulas ou vacinas, mas dispositivos implantados em diferentes partes do corpo, do cérebro à espinha nervosa.
De maneira generalista, a ideia por trás do projeto é que esses dispositivos sejam programados para ler e corrigir sinais elétricos que passam pelos nervos do corpo, incluindo impulsos irregulares ou alterados que podem ocorrer em associação com uma ampla gama de doenças.
A esperança é que, através desses dispositivos, transtornos diversos como doença inflamatória intestinal, artrite, asma, hipertensão e diabetes poderão ser tratados de maneira mais pontual e sem a necessidade de medicamentos caros e tratamentos complexos.
Você conhece alguma outra grande inovação em saúde que não está em nossa lista? Compartilhe com nossos leitores nos comentários e ajude a deixar esse post ainda mais completo!