Saúde da mulher: saiba quais são doenças ginecológicas mais comuns!

A saúde da mulher pode envolver diversas doenças, principalmente, doenças ginecológicas.Todos os dias milhares de mulheres procuram um ginecologista com queixas que podem ser sintomas de doenças ginecológicas. Os principais sintomas são sangramentos fora do período menstrual, corrimentos e dor pélvica e no abdômen.
Você sabia? Existe uma série de doenças que afetam mais as mulheres e outras que são exclusivas do sexo feminino!

A importância da saúde da mulher

A saúde da mulher deve ser uma prioridade para ela mesma e para o governo, pois é uma questão de saúde pública muito importante!

A saúde da mulher é importante para promover a atenção integral à saúde e bem-estar as mulheres em todos os ciclos de vida, tendo em vista as questões de gênero, de orientação sexual, de raça/etnia e os determinantes e condicionantes sociais que impactam na saúde e na vida das mulheres. Preconizando a assistência humanizada e qualificada em todos os níveis de atenção, realizando ações focadas na organização do acesso aos serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde.

Tipos de doenças ginecológicas:

Doenças femininas são o grupo de doenças que acometem com exclusividade a saúde da mulher, sendo a maioria dessas doenças de origem ginecológica.

Muitas doenças femininas podem ser evitadas com consultas regulares no ginecologista, consultas e check ups são uma das chaves para evitar doenças femininas e manter os órgãos genitais livres de infecções por vírus ou bactérias, que podem ter consequências graves, desde tumores até a infertilidade.

  • Vulvovaginite

É uma alteração inflamatória ou infecciosa da vulva, vagina e colo do útero, podendo ser causada por infecção de bactérias, protozoários e fungos ou por alteração da própria flora bacteriana. O problema acomete, principalmente, a saúde da mulher em idade reprodutiva e é causado normalmente pela proliferação desses germes, associada à baixa de imunidade. 
Os principais sintomas são:

  • Corrimentos líquidos ou grumosos;
  • Odor fétido;
  • Prurido (coceira na vagina);
  • Hiperemia (vermelhidão);
  • Irritação;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Ocasionalmente, presença de lesões externas e internas como bolhas, úlceras e verrugas.

No caso de infecção por baixa defesa imunológica, a vulvovaginite não é contagiosa. Para o tratamento dessa doença ginecológica podem ser utilizados antibióticos, antifúngicos, corticóides, uso de estrogênio, higiene local, banho de assento e uso de roupas adequadas.

  • Síndrome do ovário policístico (SOP)

É um distúrbio hormonal comum que afeta a saúde da mulher em idade reprodutiva. Também conhecida como síndrome de Stein-Leventhal, a doença é definida por um aumento de tamanho dos ovários, que criam várias bolsas cheias de líquido (cistos).
Atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é considerada a causa mais frequente de infertilidade em mulheres com anovulação crônica, ou seja, que não ovulam adequadamente.
O distúrbio geralmente se inicia na puberdade ou adolescência, quando os ovários apresentam grandes quantidades de folículos iniciais. Além da anovulação, a SOP também pode gerar o aumento dos hormônios masculinos nas mulheres (com o aparecimento de acne, aumento da oleosidade da pele e cabelo, nascimento de pelos e, por vezes, o ganho de peso).
Por mais que o problema não seja contagioso, a doença ginecológica pode voltar, pois não tem cura, somente é controlada através dos seguintes tratamentos: 

  • Com o uso de medicamentos que variam de acordo com o quadro de sintomas da paciente e suas complicações;
  • Normalmente, é indicada a utilização de anticoncepcionais hormonais como pílulas, pois auxiliam na diminuição do hormônio masculino e controlam o ciclo menstrual;
  • Manter hábitos de vida saudáveis, fazer exercícios e evitar a obesidade.
  • Endometriose

Frequente na idade reprodutiva, é conhecida como a “doença da mulher moderna”, por conta do adiamento da maternidade ou pela opção de não engravidar. A endometriose é uma doença ginecológica caracterizada pela presença do tecido do endométrio, camada que reveste o interior do útero, fora de seu local habitual.
Algumas mulheres podem não apresentar os sintomas dessa doença ginecológica. Mas, geralmente, os sinais costumam ser:

  • Cólica menstrual;
  • Dor pélvica crônica;
  • Dor na relação sexual;
  • Sangramento ou dor ao urinar;
  • Constipação intestinal.

O diagnóstico feito pelo médico leva em consideração os sintomas listados anteriormente. Mas, além disso, são realizados exames de imagem como o ultrassom, a ressonância magnética e marcadores tumorais (exame de sangue). Porém, o diagnóstico definitivo só é possível por biopsia.
O tratamento é feito com o uso de anticoncepcionais, cirurgias para a retirada das lesões e, para as mulheres que querem ser mães, em geral será preciso submeter-se a tratamentos de reprodução assistida, como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro.

  • Mioma uterino

É um tumor benigno localizado no útero e que acomete, geralmente, mulheres de 30 a 50 anos de idade. De origem genética, o mioma uterino pode apresentar crescimento excessivo e, considerando a localização dele dentro do útero, pode causar hemorragias com coágulos, cólicas intensas, aumento do útero, dor na relação sexual e infertilidade.
Por mais que até 75% das mulheres não apresentam nenhum sintoma, os mais comuns são:

  • Sangramento intenso durante a menstruação;
  • Cólicas;
  • Urgência de urinar;
  • Dor abaixo do umbigo ou sensação de pressão na região;
  • Dor durante a relação sexual.
  • Doença inflamatória pélvica

De todas as doenças femininas citadas, essa é a mais rara (mas não menos preocupante), atingindo 3% das mulheres, sendo a maioria jovem e sexualmente ativa. O distúrbio é causado por alguns tipos de bactérias ou uma infecção por múltiplas bactérias.
E quanto aos sintomas, são eles:

  • Febre;
  • Dor intensa no baixo ventre;
  • Corrimento com odor fétido.

No tratamento, há a necessidade do uso de antibióticos. Em alguns casos, a paciente deve ser internada no hospital para receber o medicamento na veia e até mesmo pode ser necessária cirurgia para retirada de abscessos. E, caso ocorra o ato sexual sem preservativo novamente, a doença ginecológica pode reaparecer e a saúde da mulher é acometida.

  • Corrimento

O corrimento é uma queixa frequente que afeta a saúde da mulher, apesar de ser apenas um sintoma e não uma doença propriamente dita. Quando a secreção vaginal for sem cheiro e tiver cor esbranquiçada ou transparente, ela provavelmente é normal.
O problema é se o corrimento estiver acompanhado de ardência ou dor e apresentar coloração diferente ou odores fortes. Alergias, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e candidíase podem ser a causa dessa condição.
Para se prevenir, portanto, a dica é sempre usar preservativo durante as relações sexuais, evitar o uso de calças muito apertadas e, na praia e na piscina, não ficar com o biquíni molhado no corpo por muito tempo (fungos gostam de se proliferar em ambientes quentes e úmidos).
Algumas bactérias sexualmente transmissíveis, como a Clamídia, podem estar presentes mesmo em mulheres assintomáticas. Por isso, é importante manter um acompanhamento ginecológico periódico.

  • Incontinência urinária feminina

Quem apresenta incontinência urinária é incapaz de segurar o xixi. A gravidade da doença varia de perda involuntária de urina ao realizar esforços como tossir e espirrar até a vontade súbita de urinar que impossibilita que a pessoa chegue no banheiro a tempo, chamada urgência miccional.
Além do principal sintoma, já citado, é possível que haja a sensação de que a bexiga não tenha sido totalmente esvaziada após urinar, e também que a mulher acorde durante a noite com vontade de fazer xixi.
O consumo de álcool, de derivados de xantinas (refrigerante à base de cola, café, chá mate), de alimentos cítricos (laranja, limão, morango, kiwi, abacaxi) e de alguns medicamentos (diuréticos) pode agravar os sintomas, principalmente a urgência miccional. Grávidas e idosos podem apresentar o quadro, assim como pessoas com infecção no trato urinário e prisão de ventre.
Para se prevenir esta condição, evite o tabagismo, a ingestão de álcool e de alimentos e bebidas diuréticas. Também mantenha-se dentro do peso ideal e controle a diabetes, se for o caso.

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