Já sentiu medo de perder informações que são cruciais para o funcionamento de sua clínica? Garantir a segurança dos dados gerados e compartilhados por meio de um sistema de gestão é uma preocupação válida e bastante comum, sobretudo para quem utiliza um software local. Cada vez mais, gestores reconhecem a necessidade de fazer com que suas clínicas se tornem digitalizadas. Nesse processo, porém, muitos acabam adotando um sistema frágil, que demanda cuidados constantes e que está sujeito a riscos capazes de comprometer as informações, paralisar as atividades da clínica e causar prejuízos. Diante dessa realidade, é fundamental conhecer os riscos que um software local representa para a segurança do sistema de gestão de saúde.
Esse é o primeiro passo para entender porque é importante investir em medidas ou buscar o aporte de um sistema remoto para garantir a proteção dos dados de sua clínica. Continue a leitura do post e saiba mais!
Backups manuais
Quando se faz uso de um software local, é preciso se preocupar com a realização de backups. Essa é uma tarefa que deve ser feita com frequência para que dados importantes sejam salvos no sistema de gestão e, então, estejam livres de riscos.
A princípio, a realização desse processo manual não parece muito trabalhosa. Porém, é válido considerar que essa é uma tarefa que demanda tempo e que, em meio à rotina intensa de uma clínica médica, pode acabar se tornando um obstáculo para que o colaborador responsável cumpra com outras funções e seja tão produtivo quanto poderia.
Além disso, é comum, ainda, que a realização do backup seja “deixada para depois” ou, até mesmo, esquecida. Nesse contexto, as novas informações geradas diariamente deixam de estar em segurança, uma vez que não foram devidamente salvas.
Nesse sentido, para garantir a segurança do sistema de gestão de saúde, o mais recomendado é contratar um serviço que utilize um software em nuvem. Por meio desse sistema, os backups podem ser agendados e programados para serem realizados periodicamente, de acordo com as necessidades de cada clínica.
Baixa proteção contra sinistros
Com o uso de um software local, nem mesmo as clínicas que conseguem garantir que o backup seja realizado com frequência conseguem escapar de algumas adversidades.
Falamos, por exemplo, de riscos que vão desde danos aos equipamentos, o que pode comprometer a segurança das informações ou, até mesmo, a roubos, incêndios e inundações que podem levar à perda total dos dados.
Essas são situações que, por vezes, parecem distantes da realidade — e, de fato, esperamos que sejam. Porém, vale ter em mente, por exemplo, que estabelecimentos de diversas naturezas são visados por pessoas mal intencionadas que furtam equipamentos de valor (como computadores).
Um software em nuvem, por sua vez, fica em ambientes especialmente projetados, de acesso controlado e protegidos contra quaisquer problemas que possam colocar em risco os equipamentos e os dados da clínica.
Falhas na reinstalação ou atualização do software
Softwares locais precisam ser instalados em todas as máquinas da clínica em que se deseja utilizar o sistema de gestão. Isso significa que, sempre que é preciso fazer a troca de algum computador, é preciso, também, reinstalar o programa.
O mesmo acontece em caso de expansão da clínica e da compra de novos equipamentos para serem utilizados no gerenciamento das atividades do local. Além do transtorno, o processo está sujeito à falhas que podem comprometer o funcionamento do sistema e, até mesmo, levar à perda dos dados.
O software em nuvem é mais prático e não precisa ser instalado em cada máquina. O sistema passa a estar disponível através da internet e é possível acessá-lo de qualquer dispositivo que tenha autorização e esteja conectado à rede.
Assim sendo, o risco de falhas no processo de instalação ou até de atualização de mecanismos e funcionalidades deixa de existir. Como consequência, as informações da clínica permanecem seguras.
Baixo nível de proteção dos dados
Um software local pode ser programado para que o acesso ao sistema seja feito apenas por meio de senhas. Porém, ainda assim, não é tão seguro quanto um software em nuvem.
Isso porque, além da senha, o software em nuvem pode criar um histórico de acesso e conta também com funcionalidades que limitam as ações que cada um dos usuários do sistema pode executar. Além disso, faz a criptografia dos dados, aumentando os níveis de proteção.
Vale mencionar, ainda, que um bom sistema de gestão oferece a certificação SBIS-CFM, uma garantia extra de que os dados gerados estão seguros, atendendo à legislação brasileira sobre documentos eletrônicos.
Maior dificuldade para a solução de problemas
Por mais que a tecnologia avance, qualquer um dos diversos softwares utilizados no dia a dia pessoal ou profissional estão sujeitos a falhas diversas. Em uma clínica, quando se faz uso de um software local, nem sempre é possível contar com um apoio imediato do suporte técnico. E isso acontece porque o programa está instalado diretamente nas máquinas e não pode ser acessado remotamente.
Por vezes, então, se faz necessário o agendamento de uma visita para que um profissional qualificado identifique e repare o problema. Além de comprometer o andamento dos trabalhos na clínica, essa demora na solução dos problemas pode, também, impedir backups, comprometer outras funções do sistema e levar à perda de informações.
Ao contrário, por estar em ambiente web, um software em nuvem permite que a equipe do suporte técnico acesse o sistema com mais facilidade e agilidade, contribuindo para a segurança do sistema de gestão de saúde, em caso de problemas.
Sua clínica já enfrentou algum problema de segurança em razão do uso de um software local? Deixe seu comentário!