Conheça as guerreiras da saúde brasileira

Mulheres que foram além e mudaram a medicina do país.

Durante a pandemia, a participação de enfermeiras durante a luta contra a Covid-19 foi de 85% no Brasil. Esses dados mostram o empoderamento das mulheres na medicina e como isso tende a crescer daqui uns anos.

Segundo o Estudo do Ministério da Saúde, até 2030 as mulheres terão destaque no setor da saúde, sendo que hoje elas já representam 50% do total dos profissionais que ingressam nos cursos de medicina.

Em homenagem ao dia da mulher, conheça grandes brasileiras que mudaram o rumo da saúde no país e até hoje são lembradas como verdadeiras revolucionárias:

A primeira mulher formada médica

Rita Lobato foi a primeira médica formada no Brasil. Aos 17 anos, ela ingressou na faculdade de medicina e propôs diversas mudanças no ensino superior da época.  Em 1887, ela se formou ao defender sua tese O paralelo entre os métodos preconizados na operação cesariana e se especializou em ginecologia e obstetrícia. E como sempre, nem tudo foi fácil: mesmo após ter se formado, sofreu preconceito dos colegas homens do hospital que trabalhava. Quando foi morar no Rio Grande do Sul, se casou, teve uma filha e passou a fazer atendimentos em sua própria casa.

RITA LOBATO VELHO LOPES

Uma das grandes pioneiras

Maria Odília Teixeira foi a primeira mulher negra brasileira que cursou medicina no Brasil em 1909. Graças ao seu empenho e sua luta, Maria Odília Teixeira virou a primeira professora negra da Faculdade de Medicina da Bahia, onde lecionou clínica obstétrica. 

Maria Odília Teixeira

Uma mulher histórica na enfermagem

Anna Nery aprendeu os princípios básicos da enfermagem pra acompanhar os filhos, dois médicos e um militar durante a Guerra do Paraguai. Em solo gaúcho, fez seu treinamento completo, prestou atendimentos a soldados e entrou pra história como a primeira enfermeira do país. Seu reconhecimento pelos serviços prestados foi em forma de pensão vitalícia concedida por Dom Pedro II.

Anna Nery

Por dentro da mente humana

Nise da Silveira foi uma psiquiatra que buscou entender o sofrimento de pacientes com doenças mentais. Ela foi a única mulher graduada na turma de 1931 da Faculdade de Medicina da Bahia. Conhecida pela oposição ao eletrochoque e às condições subumanas a que eram submetidos os internados, ela propôs que os pacientes praticassem atividades lúdicas, como a pintura. Nascia ali a grande revolução na psiquiatria brasileira.

Nise da Silveira: Médica que revolucionou a psiquiatria no Brasil e no mundo

À frente de descobertas 

Adriana Melo teve papel fundamental na descoberta da relação entre microcefalia e Zika Vírus. Intrigada com a quantidade de fetos com malformação e de mulheres com manchas avermelhadas na gravidez, participou da análise que comprovou a relação da doença com o transmissor.

Dra Adriana Melo

Mudou o rumo da medicina

Valéria Petri é uma dermatologista que fez o primeiro diagnóstico de AIDS no Brasil. Em 1982, ela identificou e relacionou o sarcoma de Kaposi como manifestação da doença e, no mesmo ano, descreveu as diversas afecções dermatológicas ligadas à síndrome.

Valeria Petri

As mulheres estão mudando o mundo!

Você sabia que na Vitta 67.46% dos profissionais de saúde são mulheres? Grandes guerreiras que cuidam de milhares de pacientes com um comprometimento único e inexplicável. 💙

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