A necessidade de exercer o amor-próprio na sociedade atual
Muito se fala sobre autoestima mas pouco sobre seu verdadeiro significado. A autoestima é a visão que uma pessoa tem de si mesma. A partir dela é possível definir a forma que desafios são enfrentados. E um dos principais pontos é que ela começa a ser desenvolvida durante a infância.
Um estudo da Dove, feito em 2020, mostra que cerca de 84% das jovens brasileiras com 13 anos já usaram um aplicativo pra mudar sua imagem em suas fotos. Além disso, 78% possuem baixa autoestima e alteram, pelo menos, uma parte do seu corpo que não gostam antes de postar uma foto nas redes sociais.
A verdade é que a imagem corporal é um dos grandes problemas pra essa geração, principalmente mulheres em fase de crescimento. Em uma era onde 62% das pessoas publicam conteúdos diariamente no Instagram, é possível dizer que temos um ambiente digital feito pra comparações de aparências.
E falando das redes sociais…
Hoje, podemos dividir o mundo em dois: real e digital. E a maneira como as pessoas se comportam é muito diferente em cada um. Enquanto na vida real a pessoa tende a ter mais respeito pela vida do outro, no digital, ela pode se tornar uma verdadeira vilã ao fazer comentários enquanto está escondida atrás de uma tela.
Todas as críticas geralmente vem da busca da felicidade e perfeição na vida real. Parece complexo, né? Mas são esse tipo de postagens e comentários que trazem problemas de autoestima e, por isso, a empatia precisa ser praticada em ambos mundos.
O desgaste emocional de sempre querer saber o que acontece nas redes sociais e a onda de hate e dislikes podem prejudicar a saúde mental. Os usuários podem experimentar diversos sentimentos negativos, como raiva e tristeza, por isso não é de se espantar que os principais transtornos mentais causados pelas redes sociais são a ansiedade e a depressão
Além disso, o vício em celular pode causar um ciclo vicioso onde a pessoa, pra se sentir bem, precisa estar conectada 24 horas por dia e 7 dias por semana. Quando esse recurso é usado de forma tão intensamente, nossa saúde mental acaba saindo prejudicada, assim como nossa capacidade de nos conectarmos pessoalmente.
Como a autoestima se relaciona com a saúde?
Lembra que falamos da formação da autoestima desde criança lá em cima? Bom, isso também entra aqui. Por incluir a autoconfiança no seu conceito, ela vai além do que gostar de si mesma e passa a integrar os pensamentos alheios. Quando uma pessoa fica insegura, ela tende a ter características como dificuldade de afirmar as próprias opiniões e pouca compreensão, clareza e entendimento de si própria.
A ajuda certa pra quem precisa
Mas calma, o mundo digital não é sempre um bicho-papão: há grupos e lugares seguros onde as pessoas podem trocar informações e experiências sobre diversos assuntos, de uma maneira mais ampla, sem receber julgamentos e preconceitos.
O processo do desenvolvimento da autoestima pode ser complicado, por isso, não hesite em buscar acompanhamento com profissionais. A Vitta oferece assistência 24 horas por dia e 7 dias por semana via WhatsApp, ou seja, estamos sempre ao seu lado.