Outubro é conhecido como um mês de prevenção feminina, no dia 19/10 é celebrado o Dia Mundial do Combate ao Câncer de Mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 2020 a 2022 a estimativa é de mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. Esta é a localização mais frequente de câncer em mulheres, sendo 29,7%. Mas como fazer pra se prevenir dessa doença? O primeiro passo é a informação pra que o diagnóstico seja feito logo no início.
A importância de conhecer o próprio corpo
Cada corpo é único e é normal que um lado não seja igual ao outro, isso inclui as mamas. Elas podem apresentar tamanhos e formatos diferentes, porém quando temos consciência do peito (breast awareness) é possível identificar sinais suspeitos e, se necessário, realizar a avaliação médica para o diagnóstico precoce.
🚨 Quais são os sinais que você deve ter atenção?
Em um local privado, seja durante o banho ou na troca de roupa, separe alguns pra realizar o toque e fique atenta caso:
- Sentir um nódulo rígido, fixo e irregular tanto no seio quanto próximo da axila, normalmente sem dor;
- Pele da região com cor avermelhada, às vezes com coceira ou ardência;
- Alteração do contorno do mamilo;
- Secreção de líquido, sem estar amamentando;
- Textura da pele alterada, parecendo com casca de laranja;
- Dores nas axilas e nas mamas.
Caso tenha algum desses sinais ou sintomas, procure um médico ginecologista pra fazer o exame e avaliar a possibilidade de ser realmente um câncer.
Detectar antecipadamente o surgimento da doença aumenta a possibilidade de tratamento menos agressivos.
Quais são os fatores de risco
Existem alguns fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a doença. De acordo com o INCA eles são divididos em 3 grupos. Separamos cada um deles:
Comportamentais e ambientais
- Obesidade e sobrepeso após entrar na menopausa;
- Falta de exercício físico;
- Consumo excessivo de bebida alcoólica;
- Exposição frequente a radiação (raio X, mamografia e tomografia).
Histórico reprodutivo e hormonais
- Primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Não ter filhos;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Entrar na menopausa após os 55 anos;
- Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais por tempo prolongado;
- Ter realizado reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por mais de cinco anos.
Hereditário e genético
- Histórico familiar de câncer de ovário e de mama em irmã, mãe e filha, principalmente antes dos 50 anos;
- Alterações genéticas herdadas na família, especialmente nas genes BRCA1 e BRCA2.
Esse terceiro grupo, ao contrário do que se pensa, está relacionado apenas a 5 a 10% dos casos da doença. Também vale ressaltar que um ou mais desses fatores não significa obrigatoriamente que a mulher terá câncer.
💁🏻♀️ Como prevenir o Câncer de Mama?
Além da observação do próprio corpo, conhecimento a respeito das principais alterações da mama e adoção de hábitos saudáveis, um importante é a realização da mamografia a cada 2 anos, por mulheres entre 50 a 69 anos, que é quando o risco de desenvolver a doença aumenta. Mas caso apresente algum fator de risco e com a indicação médica, é recomendado que o exame seja feito a partir dos 35 anos.
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