O câncer de mama é o crescimento desordenado de células que se dá a partir de alterações genéticas (hereditárias ou adquiridas). Alguns tipos de câncer se desenvolvem mais rápido do que outros. Contudo, a maioria dos casos possui um bom prognóstico.
Como fazer o diagnóstico?
O diagnóstico do Câncer de Mama possui tamanha importância; se descoberto em estágio inicial, possui 95% de chance de cura. Então fique tranquila, pois com um acompanhamento médico adequado e exames regulares, sua saúde se recupera de forma otimista.
Caso haja suspeita da doença, não deixe de marcar uma consulta com seu Ginecologista ou Mastologista. Estes profissionais podem auxiliar na parte de diagnóstico e realizar as melhores indicações para você.
Conheça as causas e fatores de risco da doença:
– Ser mulher;
– Histórico familiar;
– Menstruação precoce;
– Predisposição genética hereditária;
– Idade avançada;
– Menopausa tardia;
– Radioterapia prévia na região do tórax;
– Mamas densas;
– Obesidade;
– Sedentarismo;
– Alcoolismo;
– Tabagismo;
– Lesões na mama (como cistos);
– Tumor de mama anterior;
– Ausência de gravidez;
– Uso da terapia de reposição hormonal.
Probabilidade VS Idade:
– Até os 49 anos: 1 caso a cada 51 mulheres.
– Entre 50 e 59 anos: 1 caso a cada 43 mulheres.
– Entre 60 a 69 anos: 1 caso a cada 23 mulheres.
– Acima dos 70 anos: 1 caso a cada 15 mulheres.
No Brasil, conforme dados do INCA (2019), a incidência de câncer de mama em mulheres jovens (faixa etária dos 20 aos 39 anos) de idade permanece estável entre o período de 2000 a 2010. Ainda não foram divulgados estudos mais novos sobre essa incidência.
Além do sexo feminino e idade, outros fatores de risco incluem histórico pessoal, histórico familiar/genético para câncer de mama e fatores de estilo de vida, como sedentarismo, alimentação inadequada e consumo de álcool e cigarro.
Fique atenta aos principais sinais da doença:
O principal sinal da doença é o nódulo mamário endurecido, fixo e geralmente indolor. Outros sinais são:
– Endurecimento de partes da mama;
– Mudança na pele (retração ou aparência de “casca de laranja”);
– Saída espontânea de líquido do mamilo;
– Vermelhidão ou mudança na posição ou formato do mamilo;
– Nódulo no pescoço ou nas axilas.
Realizando o exame de toque (Auto-Exame):
Espelho
-Posicione-se em frente ao espelho;
-Observe os dois seios, primeiramente com os braços caídos;
-Coloque as mãos na cintura fazendo força;
-Coloque-as atrás da cabeça e observe o tamanho, posição e forma do mamilo;
-Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção.
Em pé (pode ser durante o banho)
-Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
-Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda;
-Divida o seio em faixas e análise devagar cada uma dessas faixas. Use a polpa dos dedos e não as pontas ou unhas;
-Sinta a mama;
-Faça movimentos circulares, de cima para baixo;
-Repita os movimentos na outra mama.
Deitada
-Coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita;
-Sinta a mama com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão;
-Apalpe a metade externa da mama (é mais consistente);
-Depois apalpe as axilas;
-Inverta o procedimento para a mama esquerda.
Caso sinta algum nódulo ou mudança na textura ou tamanho, procure um médico ginecologista. Ele realizará o exame clínico de mama e poderá solicitar a mamografia.
Como é feito o tratamento clínico?
Existem alguns tipos de tratamentos que podem ser feitos.
Conheça alguns:
Tratamentos Locais
A terapia local visa tratar um tumor localmente, sem afetar o resto do corpo. Os tipos de terapia local utilizados para esta condição incluem:
– Cirurgia;
– Radioterapia;
Tratamentos Sistêmicos
Refere-se ao uso de medicamentos que podem ser administrados por via oral, ou diretamente na corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo. Dependendo da vertente do câncer na mama, diferentes tipos de tratamentos sistêmicos podem seu usados, incluindo:
-Quimioterapia;
-Terapia hormonal;
-Terapia alvo.
Previna-se!
Segundo os dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, a doença possui 100 vezes mais chances de ser desenvolvida em mulheres do que em homens – principalmente aos 40 anos de idade.
A conscientização sobre o autoexame, que pode ser realizado em casa, é crucial para a saúde das mulheres. O mês que carrega esse forte valor é o Outubro Rosa, campanha que teve início em meados dos anos 90 e é responsável pela divulgação do diagnóstico e prevenção da doença.
Não deixe sua saúde para amanhã. Prevenção é sinônimo de liberdade 🙂