Assim como a catapora, a rubéola é uma doença bem conhecida por ser altamente contagiosa. Porém, o que muitos não sabem é que a enfermidade em destaque é facilmente confundida com outras doenças por conta de sua lista de sintomas muito similares com resfriados, dengue, etc.
O que é a rubeóla?
É uma doença infecto-contagiosa causada pelo Togavírus. Sua característica mais marcante são as manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro. O contágio ocorre comumente pelas vias respiratórias com a aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal.
A tipo congênita, ou seja, transmitida da mãe para o feto, é a forma mais grave da doença, porque pode provocar má-formações como surdez e problemas visuais na criança.
A característica mais marcante da enfermidade são as manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro.
Como se transmite?
A enfermidade é transmitida de pessoa para pessoa, por meio do espirro ou tosse, sendo altamente contagiosa. Uma pessoa infectada com a doença pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da erupção até uma a duas semanas depois de seu desaparecimento. Ou seja, uma pessoa pode transmitir a doença antes mesmo de saber que tem rubéola.
A doença também pode ser congênita, ou seja, pode ser transmitida de mãe para filho ainda durante a gravidez.
Como saber se estou com rubéola?
Os principais sintomas da doença costumam ser leves e difíceis de serem notados, especialmente em crianças. Quando surgem, os sinais da doença demoram geralmente de duas a três semanas após a exposição com o vírus para se manifestar e duram, em média, de dois a três dias. Confira para saber se você está com a doença:
- Surgiu manchas vermelhas na sua pele, principalmente no rosto?
- Está com febre leve?
- Está com dor de cabeça?
- Seu nariz está entupido e congestionado?
- Seu olhos estão avermelhados?
- Surgiu nódulos na região da nuca e atrás das orelhas?
- Sente mal-estar?
- Sente dores musculares e nas articulares?
Se você respondeu sim para todas ou a maioria dessas perguntas, é bem provável que vocês esteja com rubéola!
Como é feito o diagnóstico?
As erupções na pele causadas pela doença se parecem com quaisquer outras erupções provocados por doenças similares, por isso um exame físico não basta para confirmar o diagnóstico. O médico, então, pedirá por exames laboratoriais para ter certeza de que se trata de uma infecção por rubéola.
Um esfregaço nasal ou da garganta pode ser enviado para cultura. Também pode ser feito um exame de sangue para verificar se a pessoa está protegida contra a enfermidade. Todas as mulheres com possibilidade de engravidar deveriam fazer esse exame. Se o exame der negativo, elas receberão a vacina.
Exames para detectar a doença: IgG e IgM
Os exames são feitos confirmação ou descarte de casos, como titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola. Quando infectado, o organismo começa a produzir anticorpos para combater o vírus, mais especificamente chamados de IgG e IgM. O exame detecta a presença de um ou ambos anticorpos no sangue.
O exame de sangue para IgG pode identificar uma infecção passada ou vacinação anterior.
Qual é o tratamento para rubéola?
Não há tratamento disponível para interromper a infecção viral em destaque, mas os sintomas são tão leves que, às vezes, o tratamento não costuma ser necessário. No entanto, para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas que eventualmente não foram vacinadas ou estão precisando tomar o reforço da vacina, os pacientes devem permanecer em casa durante o período de altas chances de contágio.
Uma vez tendo sido infectado pelo vírus da rubéola, a pessoa estará permanentemente imune a ela, ou seja, não poderá ter a doença novamente.
O tratamento para a enfermidade geralmente é dispensado, tendo em vista que os sintomas costumam desaparecer sozinhos. Porém, se você estiver grávida, converse com seu médico sobre a melhor forma de combater a infecção e impedir que o bebê seja infectado também.
Como prevenir a rubéola?
Vacinação é o meio mais seguro e eficaz de se prevenir rubéola, além de outras doenças virais altamente contagiosas.
A vacina é recomendada para todas as crianças. Normalmente, é aplicada em bebês de 12 a 15 meses, mas algumas vezes é administrada antes e durante epidemias. Uma segunda vacinação (reforço) é aplicada rotineiramente em crianças entre quatro e seis anos. A tríplice viral é uma vacina combinada que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a vacina tetra viral protege também contra catapora.
Entenda a Síndrome da Rubéola Congênita
Essa síndrome é uma doença congênita, que significa uma particularidade de algo que está presente desde o nascimento. Ela é decorrente da infecção da mãe pelo vírus da rubéola durante as primeiras semanas da gravidez. Quanto mais precoce for a infecção em relação à idade gestacional, mais grave será a doença.
A infecção da mãe pode resultar em aborto, morte fetal ou anomalias congênitas como diabetes, catarata, glaucoma e surdez. A surdez é o sintoma mais precoce desse tipo da doença.
A vacinação é a única maneira de prevenir essa síndrome. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e a segunda dose aos quatro anos de idade. Caso a mulher chegue à idade fértil sem ter sido previamente vacinada, deverá receber uma dose da vacina tríplice viral.