Tandrilax é indicado no tratamento do reumatismo, onde a dor e inchaço das articulações são as queixas principais. Este fármaco tem como principais indicações os processos inflamatórios degenerativos dos reumatismos, crises de gota, estados inflamatórios pós-operatórios e pós-traumáticos, e como coadjuvante de quadros inflamatórios e infecciosos.
O que é?
O medicamento em destaque apresenta uma composição relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a dor), indicada no tratamento do reumatismo, o qual, em geral, está associado a queixas como dor e sinais inflamatórios, como inchaço, calor local e eventual limitação de mobilidade.
Tandrilax, por ter em sua composição uma associação de medicamentos, irá agir da seguinte forma.
O carisoprodol é um relaxante muscular, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, que produz estado de alerta mental, e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca.
A cafeína também tem ação contra a dor, atuando sobre a musculatura e tornando-a menos susceptível à fadiga (cansaço) e melhorando seu desempenho. O diclofenaco sódico é um importante anti-inflamatório que atuará também no combate a dor e na diminuição de sintomas, como a febre e inchaços localizados, assim como o paracetamol também possui ação anti-inflamatória, e atua sinergicamente no controle da dor e temperatura.
Qual a composição do Tandrilax?
Cada comprimido de Tandrilax contém:
Cafeína…………………30 mg
Carisoprodol……………125mg
Diclofenaco sódico……50 mg
Paracetamol………….300 mg
Excipientes: amido, celulose microcristalina, estearato de magnésio, crospovidona, corante amarelo FDC n°6 laca de alumínio, dióxido de silício e fosfato de cálcio dibásico di-hidratado.
Interações medicamentosas
Gravidade: Maior
Há aumento do risco de sangramento no uso associado de ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina, enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.
Pode ocorrer aumento da toxicidade de algumas medicações como metotrexato, pemetrexede este com risco de mielossupressão, toxicidade renal e gastrintestinal.
O uso associado ao tacrolimo pode levar a insuficiência renal aguda.
Gravidade: Moderada
O aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco pode ocorrer com uso de voriconazol, assim como ciprofloxacino também pode causar aumento de sua própria concentração plasmática.
O uso associado de levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino pode causar aumento do risco de convulsões.
O uso associado de anti-hipertensivos da classe dos betabloqueadores (ex: atenolol) e da classe dos inibidores da ECA (Enzima Conversora de Angiotensina, ex: captopril e enalapril) podem ter seu efeito anti-hipertensivo diminuído.
A associação com acetoexamida, clorpropamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, tolazamida ou tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia.
O aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica está associado ao uso de: desvenlafaxina; dicumarol; duloxetina; acenocumarol; anisindiona; citalopram; clopidogrel; eptifibatida; milnaciprana; fenindiona; femprocumona; ginkgo; prasugrel; venlafaxina; varfarina e ulmeira.
A amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno poder ter redução do efeito diurético, hipercalemia, possível nefrotoxicidade quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida, clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida também terão sua eficácia diurética e anti-hipertensiva prejudicadas.
A losartana e valsartana podem ter redução do efeito anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal.
A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a toxicidade da mesma potencialmente levando a riscos de disfunção renal, colestase e parestesias, assim como o uso de digoxina também pode ter aumento de toxicidade associada a náuseas, vômitos e arritmias.
Há risco de intoxicação por lítio em caso de associação podendo causar sintomas como fraqueza, tremor, sede excessiva e confusão.
O uso da matricária pode causar aumento do risco de eventos adversos associado aos anti-inflamatórios não-hormonais.
O uso dos medicamentos colestipol e colestiramina pode causar diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco.
Gravidade: Menor
O aumento do risco de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonismo de efeito hipotensor pode ocorrer no uso associado a anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino, lidoflazina, manidipino, nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipinoo, pranidipina e verapamil.
Nomes Comerciais
O medicamento Tandrilax pode ser encontrado na sua forma genérica (Carisoprodol + Diclofenaco Sódico + Paracetamol + Cafeína.) ou pelos nomes comerciais a seguir:
- Trilax;
- Torsilax;
- Infralax;
- MioFlex A;
- Tandene;
- Beserol;
- Tandriflan;
- Tanderalgin;
- Flexalgin;
- Algi Tanderil;
- Algi-Butazolon;
- Tandrotamol;
- Sedilax.
Quais as formas de tomar o Tandrilax?
Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas respeitando-se o máximo de um comprimido tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias. No entanto, cabe ressaltar que cabe ao médico analisar individualmente cada caso clínico adaptando a melhor dosagem de medicação e a duração de tempo de tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes e, sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias.
Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais.
Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar), junto a refeições, com auxílio de líquido.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O Tandrilax causa efeitos colaterais?
O uso do Tandrilax pode provocar:
- Náuseas;
- Dor abdominal;
- Vômito;
- Dor de cabeça;
- Diarreia;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Hepatite;
- Inchaço;
- Alterações nos exames de sangue.
Pode utilizar o Tandrilax durante a gravidez?
Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico (dano ao feto), desaconselha-se o uso deste medicamento durante a gravidez e lactação. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Existem contraindicações?
O uso deste medicamento não é recomendado em:
- Pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos componentes de sua fórmula;
- Casos de insuficiência cardíaca (função prejudicada do coração), hepática (do fígado) ou renal grave (dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta);
- Pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: ácido acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos, como os asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma, urticária (coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do nariz).