Você sabe como é transmitido o HIV?

É comum que as pessoas ainda tenham dúvidas sobre como é transmitido o HIV – e sobre do que se trata essa sigla.

Nesse artigo, iremos desmistificar todos os tabus e dúvidas que ainda cercam essa condição – desde o tratamento, como ocorre e como é transmitido o HIV =)

 

O que é o HIV?

O HIV é um vírus da imunodeficiência humana – causador da AIDS que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Por conta de uma alteração de células chamadas linfócitos T CD4+, é que o HIV faz cópias de si mesmo, multiplicando-se e rompendo os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Apesar de muitas pessoas não saberem ao certo como é transmitido o HIV, uma forma muito comum – e que pode ser facilmente contornada – é a transmissão pelo sexo desprotegido! Seja consciente, e evite as doenças sexualmente transmissíveis.

Em questões biológicas, a doença em destaque é um retrovírus, que possui um período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, de infecções das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Existem diversos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Entretanto, eles ainda podem transmitir o vírus a outras pessoas durante relações sexuais desprotegidas, compartilhamento inadequado de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação – quando não tomam as medidas de prevenção.

Sendo assim, é fundamental fazer o teste e se proteger em todas as situações!

 

O que são Doenças Sexualmente Transmissíveis?

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada.

A transmissão de uma DST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. O tratamento das pessoas melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. 

 

Você sabe o que é AIDS?

A AIDS é uma doença crônica e que pode ser potencialmente fatal. Ela acontece quando a pessoa infectada pelo HIV vai tendo o seu sistema imunológico danificado pelo vírus, interferindo na habilidade do organismo de lutar contra os invasores que causam a doença, além de deixar a pessoa suscetível a infecções oportunistas.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos (termo usado para designar a pessoa infectada pelo vírus do HIV) que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. 

 

Como ocorre a transmissão?

Mas afinal, como é transmitido o HIV? O vírus só pode ser difundido em situações em que há:

·         Sexo vaginal sem camisinha;

·         Sexo oral sem camisinha;

·         Sexo anal sem camisinha;

·         De mãe infectada para o filho – durante a gravidez, parto e amamentação;

·         Transfusão de sangue contaminado;

·         Instrumentos que furam ou cortam que não foram esterilizados;

·         Uso de seringas compartilhadas.

E para desmistificar diversos tabus referentes ao HIV, separamos uma pequena lista de ações que não transmite o vírus, entre elas estão:

·         Sexo com o uso correto de camisinha;

·         Beijo no rosto ou na boca;

·         Masturbação a dois;

·         Suor e lágrimas;

·         Aperto de mão;

·         Abraço;

·         Talheres e copos;

·         Uso de sabonete, toalhas e lençóis;

·         Piscina;

·         Banheiro;

·         Pelo ar;

·         Picada de inseto.

As pessoas que convivem com essa doença não são contagiosas, todos esses atos listados acima são completamente seguros. Não viva entre o tabu!

 

Diagnóstico

Se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste! O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo SUS, nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar a correta interpretação do resultado. Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde – ligando 136.

Fazer os testes com regularidade, buscando um tratamento no tempo certo e seguindo as recomendações propostas pela equipe de saúde, é possível ter uma boa qualidade de vida. Quanto mais rápido for diagnosticado, maior a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus.

E vale ressaltar que, as mães que vivem com HIV possuem uma expectativa de 99% de chance de terem filhos sem o vírus se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

 

Tem tratamento?

Agora que você já sabe como é transmitido o HIV, é hora de sabermos um pouco mais sobre os possíveis tratamentos!

Os medicamentos recomendados para o tratamento são chamados de antirretrovirais – que surgiram em 1980. Eles conseguem inibir a multiplicação do HIV, evitando o enfraquecimento do sistema imunológico.

Sendo assim, o uso regular desses medicamentos é fundamental para garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a AIDS. A boa adesão à terapia antirretroviral (TARV) traz grandes benefícios individuais – como o aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliando a expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas.

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS todos os medicamentos antirretrovirais. E desde 2013, o SUS garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), independentemente da carga viral.

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